Considerada uma doença altamente contagiosa, a cinomose canina é uma enfermidade que, na maioria dos casos, acomete cães filhotes que ainda não terminaram o ciclo vacinal ou que não receberam os reforços da vacina múltipla (V8, V10, V11 ou V12).
Mesmo com seu alto risco, a cinomose canina não chega a ser uma zoonose. Porém, segundo um estudo divulgado pela Vet Smarts, maior plataforma tecnológica do mercado veterinário do Brasil, entre os cães, dependendo da cepa viral, a mortalidade para cinomose varia entre 50% e 90% dos casos.
Hoje, confira as formas de contágio, os cuidados e o tratamento dessa doença grave:
Como em muitas outras doenças do mundo canino, o ar, o contato com outros animais ou objetos infectados, como bebedouros e brinquedos, são as principais formas de contágio da cinomose canina.
A infecção começa pelos dutos respiratórios e, após 24 horas, já se encontra em todo o organismo, atacando principalmente o sistema reticuloendotelial (com sede na medula óssea, aparelho linfático e baço).
A cinomose canina é uma doença progressiva, então pode evoluir da forma cutânea até a nervosa. Porém, isso não significa que seja uma regra, existem muitos cães que possuem apenas um sintoma ou outro.
É interessante ressaltar que cães saudáveis possuem facilidade maior em expulsar o agente invasor do organismo, enquanto cães filhotes e/ou debilitados, possuem maior dificuldade e tempo de recuperação.
Vamos começar informando que a cinomose canina possui cura, mesmo que em pequena porcentagem. Em casos de doença confirmada e índices baixos de melhora, o tratamento é solicitado para melhorar a vida do cão.
Um dos principais pontos a serem tratados pelo veterinário, é fortalecer o sistema imunológico do pet, para que ele consiga combater infecções secundárias à doença.
Prevenir seu amigo da cinomose canina pode ser mais simples do que parece: vacine os animais desde pequeno, não esqueça os reforços das vacinas, fique de olho quando ele brincar com outros pets e sempre esterilize brinquedos antes de qualquer contato.
A vacina que protege contra a cinomose deve ser administrada em três doses, com intervalo de 20 a 30 dias entre cada uma.
É importante lembrar que cães e gatos adultos também devem ser vacinados de acordo com o calendário veterinário. Além dos reforços anuais, pets resgatados da rua também precisam passar por avaliação e receber todas as doses indicadas para proteger tanto o animal quanto o tutor.
Por ser uma doença com um alto nível de contágio entre cães, para manter seu pet protegido, mantenha o calendário de vacinação do seu pet esteja em dia.
Como anda a saúde do seu animal? Para realizar o check-up do seu amigo, entre em contato conosco!